16.7.10

O principio do fim. . .

Hoje acordei as 9, passei a roupa toda a ferro, aspirei a casa, lavei a louça do pequeno almoço do meu irmão e da minha mãe, lavei as duas casas de banho, fiz as camas de lavado, fiz o meu almoço . . . Sai de casa as 14 para ir patinar um pouco , dei montes de quedas mas acho que sobrevivo a isso.

Sempre sonhei que a minha vida seria diferente, sempre sonhei que ia ter uma família feliz, sempre sonhei com um grande amor, sempre sonhei com um futuro risonho... Sonhos, fantasias, miragens... É incrivel como me fazem sentir culpada dos meus pensamentos quando eu ainda nem os exteriorizei!

O meu pai continua a ser meu pai... por ele n sinto raiva, sinto desprezo... Mas continua a ser meu pai... continuo a gostar dele porque afinal de contas ele é meu pai! Claro que me sinto revoltada! Mas não é só com ele. . é com toda a gente! Ás vezes pergunto-me se não seria melhor eu morrer durante uns dias.

A minha mãe grita comigo, descarrega todas as frustações dela e cada vez me dá mais vontade de desaparecer daqui. . o meu pai grita comigo porque eu não consigo compreender que ele tenha arranjado outra... E tenho sorte pelo meu irmão ainda não falar!

Ultimamente a minh mãe tem tido a paranoia de que a vou abandonar... E o meu pai tem-lhe aguçado essa ideia. . . Eu não quero dar razão a ele nem nada, não quero dar-lhe o prazer de ter razão mas é verdade. Eu se pudesse ia para uma universidade em Londres, quando fizesse 18 ia-me embora e se calhar é isso que vou fazer. . . Se calhar...

1 comentário:

Mikumikitakika disse...

Os nossos pais pensam sempre que nos ajudam e no fim estragam tudo... eles bem tentam... mas no fim as armas de arremesso somos nós... acaba sempre por ser assim... eles só querem o melhor mas no fim estragam tudo e a culpa é sempre nossa...

Das dores físicas recuperamos mas das mentais não...